Meditação

“Ainda antes que houvesse dia, EU SOUIsaías 43:13

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MISSÕES: OPÇÃO OU NECESSIDADE?



Quem recebeu o mais precioso de todos os tesouros não deveria guardá-lo apenas para si mesmo. Por isso, quem descobriu a salvação e o sentido da vida em Jesus Cristo terá o imenso desejo de compartilhar esta descoberta com aqueles que ainda vivem nas trevas. No nosso entendimento isto é algo que acontece necessariamente. Um cristão que não tem preocupação alguma em fazer o nome do Senhor conhecido, que não se importa com a salvação de pessoas perdidas, que vive apenas para si mesmo; está extremamente equivocado a respeito de seu procedimento e talvez até de seu chamado. É extremamente duvidoso que uma pessoa assim seja de fato um convertido.
A idéia de Jesus para sua Igreja é que ela fosse um poderoso instrumento para alcançar pessoas perdidas. Quando a Igreja contenta-se em viver apenas “internamente”, cumprindo seus serviços rotineiros, trabalhando apenas para manutenção daquilo que já possui, ela se torna um candeeiro apagado. A Igreja precisa entender que ela tem esta missão tanto como “corporação”, como individualmente.
Em Mateus 28.18-20, encontramos a solene e desafiadora palavra de Jesus para seus discípulos: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações…”. Este texto que é chamado de “A Grande Comissão”, muitas vezes foi entendido como apenas uma “comissão especial”, nomeada para certo período e alcançando pessoas especiais. Algo que pode passar despercebido é que evangelização não é apenas um comissionamento especial, mas é um estilo de vida.
Há apenas um verbo que está no imperativo nos três versos da grande comissão, é o verbo “fazei discípulos”. Na verdade, este é o verbo mais importante da seção inteira. O primeiro verbo, o “ide”, curiosamente não está no imperativo na língua original. O verbo que é traduzido por “ide” na língua grega está no modo verbal chamado de “particípio”. O particípio descreve uma ação contínua e não necessariamente uma ordem. A tradução literal deste verbo seria “tendo ido” ou mesmo “indo”. Assim a frase deveria ser lida: “portanto, indo por todo o mundo, fazei discípulos de todas as nações”. Jesus quis enfatizar que “onde estivéssemos” deveríamos fazer discípulos. Ou seja, a ordem para fazer discípulos se aplica a todo e qualquer lugar onde esteja um crente e aonde haja incrédulos. Os incrédulos sempre devem ser alvo dos crentes.
O discipulado deve ser feito em todo o lugar. Aos apóstolos Cristo declarou que deveria ser a partir de Jerusalém, bem como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.8). A maneira como Jesus falou denotou uma idéia simultânea de evangelização. Não era necessariamente para pular etapas, mas para realizá-las todas ao mesmo tempo. A evangelização de Jerusalém, da Judéia, de Samaria e dos confins da terra deveria ser simultânea. Nossa responsabilidade é tanto local, quanto mundial.

fonte:http://feump.com/page/12/?ref=spelling

Nenhum comentário:

Postar um comentário