Noticiado em 08/01/2011 - 14h32
Cólera ameaça 2,2 milhões de crianças no Haiti
Renata GiraldiDa Agência Brasil
Em Brasília
Às vésperas de completar um ano do pior terremoto da história do Haiti, o país registra 3.481 mortos e 157 mil casos em decorrência da epidemia de cólera, segundo o Ministério da Saúde do país. O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários alertou que a epidemia ameaça 2,2 milhões de crianças - que sofrem com a falta de acesso à água potável e às instalações sanitárias.
Ackermans disse que há questões institucionais e sistêmicas que precisam de solução. O terremoto do 12 de janeiro de 2010 agravou a situação de 4 milhões de crianças que já viviam em situação de extrema pobreza – sem acesso à água potável, ao saneamento, à saúde e aos serviços de educação.
Pelos dados do Unicef, apenas 19% da população no Haiti têm acesso à água, ao saneamento e à higiene. Para especialistas, o baixo acesso às condições de higiene explicam o agravamento dos casos de epidemia no país. Segundo o Unicef, o terremoto atingiu cerca de 1,5 milhão de
crianças e 63 mil grávidas.
Na tentativa de amenizar a falta de comida, o Programa Alimentar Mundial (PAM) distribui alimentos para aproximadamente 2 milhões de pessoas no Haiti. Pelos dados das Nações Unidas, cerca de US$ 1,5 bilhão, repassado por vários países, deve chegar ao Haiti para os diversos programas de ajuda e reconstrução.
Noticiado14/05/2011 - 15h51
Presidente Martelly promete 'mudar' Haiti
PORTO PRÍNCIPE, 14 Mai 2011 (AFP) -O novo presidente haitiano, Michel Martelly, prometeu neste sábado "mudar o Haiti", no discurso pronunciado para milhares de pessoas em Porto Príncipe, diante do antigo Palácio Presidencial, destruído pelo terremoto de janeiro de 2010."Vamos mudar o Haiti", proclamou o 56º presidente do país horas após ser empossado diante de parlamentares haitianos e de uma dezena de chefes de Estado.
"Povo haitiano, espero vocês!" - disse Martelly para a multidão reunida diante do Palácio Presidencial.
"O caminho à vitória foi longo e doloroso", lembrou o presidente, ao conclamar o Haiti à reconciliação após a série de confrontos ocorridos depois das eleições.
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