Meditação

“Ainda antes que houvesse dia, EU SOUIsaías 43:13

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Quem nunca teve problemas financeiros? Quem nunca passou “aperto” por falta de dinheiro?



Arquivo - IEADPE

Quem nunca teve problemas financeiros? Quem nunca passou “aperto” por falta de dinheiro?
Quem nunca se preocupou em ganhar dinheiro, pagar dívidas, comprar alguma coisa a mais? Há muito tempo a área financeira tem provocado inúmeros problemas, tais como: Distanciamento no relacionamento conjugal; Insegurança familiar; Irritação, tensão, saúde afetada; Mau testemunho diante da sociedade, etc.
Isto se agrava mais em nossos dias, marcados pelo consumismo, pelo materialismo, pelo viver na moda, pela procura de status, ou seja: uma vida apoiada sobre falsos valores. Mas quais os princípios que devemos seguir para planejar bem os nossos gastos, evitando-se dívidas que não possam ser pagas?
I. O princípio da honra a Deus (Pv 3.9-10) - Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida financeira começam pelo reconhecimento de quem Deus é. Honramos alguém quando tratamos essa pessoa conforme as expectativas dela, fazendo o que ela deseja como ela quer. A forma como empregamos nosso dinheiro também demonstra a realidade de nosso amor por Deus. Devemos honrar a Deus com aquilo que produzimos, com integridade – “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12.17) e com alegria e gratidão.
II. O princípio da dedicação no trabalho - Há um ditado popular que diz: “O trabalho enobrece o homem”. Certamente, isto exclui atividades ilícitas como tráfico de drogas, prostituição, etc. (Pv 12.12). A maneira bíblica de termos o nosso sustento é trabalhando dignamente (2Ts 3.10-12).
Neste sentido, há duas atitudes em relação ao trabalho (Pv 6.6-11; 12.27):
1. Diligência (Pv 6.6-8) - Este texto nos fala ainda de inteligência, integridade e iniciativa. Estas são as atitudes que Deus valoriza e quer ver reproduzidas em nosso caráter. Os benefícios para quem assim age são: a) Crescimento na carreira profissional, com promoções a cargos melhores (Pv 12.24); b) Uma pessoa aplicada no seu trabalho, que não vive de sonhos e desejos distantes, alcança satisfação dos seus anseios (Pv 13.4).
2. Preguiça (Pv 6.9-11; 26.13-16; 28.19) - Encontramos algumas pessoas com tanta indisposição. Vivem dando desculpas absurdas (um leão no caminho), não se esforçam (o máximo que fazem é virar-se na cama), e não têm iniciativa (esperam que coloquem comida na sua boca). As consequências disso são: a) Para si próprio: passa fome (19.15), sofre a vontade de ter sem nunca conseguir (Pv 13.4; 21.25), perde o que tem (Pv. 10.4; 20.13), está sujeito a trabalhos menos recompensados e que exigem maior esforço físico (Pv 12.24); b) Para os outros: quem trabalha com o preguiçoso não o suporta, nem mesmo a sua família (Pv 10.5,26).
III. O princípio da integridade e da honestidade (Pv 6.6-8) - É possível encontrarmos pessoas dispostas a sacrificar coisas importantes como consciência limpa e o bom nome, colocando-se numa condição suspeita e de risco. Isto acontece porque possuem uma perspectiva errada dos valores de Deus (Pv 11.1; 16.11). Alguns fazem uma paráfrase e dizem: “Fé, fé, negócios à parte”. Esta dualidade não é admissível na vida cristã. Alguém pode contra-argumentar: “Você não conhece a realidade do nosso país… Não sabe quanto é cobrado de imposto… Nem como administrar um trabalhador… Não dá para agir como a Bíblia diz”. Creia que o Deus a quem servimos é verdadeiro, poderoso, e que vale a pena viver dentro da Sua vontade (leia Pv 11.18).
IV. O princípio da adaptação (Pv 21.17; 23.20-21) - É possível que você esteja entre aqueles que nos últimos dois anos continuam ganhando quase a mesma coisa, e se tudo subiu de preço você não pode ter o mesmo padrão de vida. É preciso adaptar-se aos novos tempos rapidamente. Disponha-se a “apertar o cinto”. Aconselho-te:
1. Confie na provisão de Deus para aquilo que é básico (Pv 10.3; Mt 6.25).
2. Contente-se com o que Deus lhe dá (Pv 30.7-9; Fp 4.11-12; 1Tm 6.7-8). Caso você não observe isso, correrá o risco de transgredir o próximo princípio.
V. O princípio do não às dívidas (Pv 22.7) - O mercado produz e tenta convencê-lo: “Você tem de comprar. Faça em 12 vezes sem juros”. Alguns recebem uma carta dizendo que são clientes preferenciais. E, pior, acreditam mesmo serem preferenciais. Cuidado: As dívidas desgastam nossas emoções, nosso tempo, nossa família, nossa vida espiritual (cf. 2Rs 4.1-7). Por isso: Evite financiamentos e empréstimos, especialmente para bens de consumo (Pv 18.9). Hoje, se você financia um bem em 12 vezes, você paga em média 70% a mais do que ele vale. Em outras palavras, está jogando dinheiro fora. Os financiamentos para compra de imóvel e de bens duráveis devem ser analisados criteriosamente e submetidos a Deus, em oração. Cuidado com os seus cartões de crédito (ou de dívida?). Se você não consegue conviver bem com eles, é melhor não tê-los.
VI. O princípio do planejamento (Pv 21.5; Lc 14.28-30) - Se você não planejar o uso do seu dinheiro e gastar conforme seus impulsos, terá problemas. Se estiver endividado, sair dessa situação começa com um bom planejamento. Em seguida, coloque-se diante do Senhor com o propósito de não contrair mais dívidas e ore por isso. Se necessário, procure ajuda do seu pastor ou de sua liderança na execução do seu planejamento.
VII. O princípio do que é necessário - Antes de comprar, faça algumas perguntas a si mesmo.
1. Eu realmente necessito do que estão me oferecendo?
2. O uso justifica a compra?
3. Tenho condições de pagar?
4. Como esse bem me ajuda a cumprir os propósitos de Deus para a minha vida?
5. Se eu não comprar, o propósito Dele estará prejudicado?
6. Não ame e nem valorize as coisas que lhe são oferecidas como necessárias para que você tenha apenas prazer e conforto.
Faça uma avaliação da sua situação financeira hoje. Verifique como você está ganhando e gastando os seus recursos. Elabore um orçamento, mesmo que seja bem simples.
Pb. Julio Cesar de Santana Gonçalves
Supervisor Administrativo - IEADPE

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